terça-feira, 22 de maio de 2012

À Sociedade Brasileira

À Sociedade Brasileira

    Por que os(as) professores(as) das Instituições Federais estão em greve?
A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história
do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), assim
como a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos, com
qualidade, que atendam às suas necessidades de saúde, educação, segurança,
transporte, entre outros direitos sociais básicos.
Os(as) professores(as) federais estão em greve em defesa  da Universidade Públi-
ca, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante
papel que os docentes têm na  vida da população brasileira.
O governo vem usando seguidamente o discurso da crise fnanceira internacion-
al como justifcativa para cortes de verbas nas áreas sociais e para rejeitar todas
as demandas feitas pelos servidores públicos federais por melhores condições de
trabalho, remuneração e, consequentemente, qualidade no serviço público.
A situação provocada pela priorização de investimentos do Estado no setor em-
presarial e fnanceiro causa impacto no serviço público, afetando diretamente a
população que dele se benefcia.
Pela reestruturação da carreira
Há anos os(as) professores(as) vêm lutando pela reestruturação do Plano de
Carreira da categoria, por acreditarem que essa reivindicação valoriza a ativi-
dade docente e, dessa forma, motiva a entrada e permanência dos profssionais
nas instituições federais de ensino. No ano passado, o ANDES-SN assinou um
acordo emergencial com o governo, que previa, como um dos principais pontos,
a reestruturação da carreira até 31 de março de 2012. Já estamos na segunda
quinzena de maio e nada aconteceu em relação a essa reestruturação.
Para reestruturação da carreira atual, desatualizada e desvirtuada conceitual-
mente pelos sucessivos governos, o ANDES-SN propõe uma carreira com 13
níveis, variação remuneratória de 5% entre níveis, a partir do piso para regime
de trabalho de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do DIEESE (atual-mente calculado em R$2.329,35) A valorização dos diferentes regimes de tra-
balho e da titulação devem ser parte integrante de salários e não dispersos em
forma de gratifcações.
Pela melhoria das condições de trabalho nas Instituições Federais
O começo do ano de 2012 evidenciou a precariedade de várias instituições. Di-
versos cursos em Instituições Federais de Ensino – IFE tiveram seu início sus-
penso ou atrasado devido à precariedade das Instituições.
O quadro é muito diferente do que o governo noticia. Existem instituições sem
professores, sem laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes
universitários, até sem bebedouros e papel higiênico, afetando diretamente a
qualidade do ensino.
Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, a ensinar ou a aprender num ambi-
ente assim. Sofrem professores, estudantes e técnicos administrativos das Insti-
tuições Federais de Ensino. E num olhar mais amplo, sofre todo o povo brasilei-
ro, que utilizará dos serviços de profssionais formados em situações precárias
e que, se ainda não têm, pode vir a ter seus flhos estudando nessas condições.
Por isso convidamos todos a se juntarem à nossa luta. Essa batalha não é só
dos(as) professores(as), mas de todos aqueles que desejam um país digno e uma
educação pública, gratuita e de qualidade.
Para saber mais sobre a greve e as negociações com o governo acesse:
www.andes.org.br
A Educação pública, gratuita e de qualidade é um direito de todos e um
dever do Estado.

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